14 de agosto de 2010

O melhor do dia.

É fila. É vento de madrugada que começa a soprar. São os pés cansados. É a maquiagem borrada. É a espera pra voltar pra casa. Os moços conversam animadamente - dentre eles, tem um deles. Uma semana, passa outra. Um mês. Sentar junto no onibus. Tres frases trocadas.

(e os olhos dele que passeam pelas estrelas do lado de fora da janela, sem parar: olhos de caçador)

Senta junto, de novo. Uma conversa a quatro. "Papo de vendedor".
O proximo encontro tem beijo e abraço de oi. E risos. E gosto de quero mais.

E eu quero mais.

E o sorriso vem do nada, e o nome dele sai antes da mente pensar, e o turbilhão de pensamentos, e a pele arrepia no toque acidental. E já conto as horas.

Já foi, já era, já somos.

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