2 de julho de 2010

Nada melhor que eu deixar você saber.

Tive o estalo (é, aquele mesmo) quando te vi. Mas aí tudo começou na brincadeira, nas minhas piadas, na minha carencia, no meu preconceito. Típico de quem gosta de brincar, típico de jogadora inconsequente, típico de mim. Aqueles olhares, aquelas palavras despretenciosas, aqueles sorrisos tímidos.

E agora aqui falta você.
Tudo que eu sou você não é, tudo que você é eu não sou. Não, eu não vou colocar aqui algo do tipo "a gente se completa", porque não. Até agora a gente nem se encaixa, quando mais completar. Ainda assim se eu me arrumo e me visto do meu melhor sorriso todo dia, é pra você. E mais, eu te admiro! e tenho que engolir muita piada que já fiz de gente-como-você, cara, eu te admiro! E você sabe, você diz, que tudo começa aqui.

Me diz agora o que a gente faz...

E agora eu até tenho gostado de certos clichês (é, seus clichês tem gosto de trufas. Daquelas três que você me dá todo dia. Três, de todos os números é esse. O número do equilibrio, da democracia, da união. Mas você nem sabe disso. E os sabores são sempre os mesmos: cereja, morango e maracujá, que são em diferentes culturas ao redor do mundo as frutas que simbolizam a paixão. Maracujá só é maracujá aqui, boy, lá é passion fruit. Mas você nem imagina isso). Nada mais clichê do que nossas brincadeiras pelos corredores, nada mais clichê que deitar em colchonetes, nada mais clichê que ter na frente um motel chamado Sweet Love. E eu gosto, entendeu? gosto.

Eu queria guardar esse momento. Esse distanciamento apaixonado, essa coisa que não dói em nenhum dos dois, que faz os dois sorrirem, que não vai fazer uma falta avassaladora quando eu for. Mas eu sei que só é tão bom porque é efêmero. De qualquer jeito, apesar do seu modus operandi ser diferente do meu, eu gostei de ter te conhecido. E quero conhecer mais. E quero deitar no teu peito enquanto você dedilha as minhas costas.

Pode dizer sim ou dizer não...

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