Demo, cracia.
Dentre um povo chorado, sangrado. Que nasce na luta, que cresce no sonho e morre na esperança, brotam máscaras de sorrisos em dias de festa e água dos olhos nos dias de caos.
Em troca de suor ganham risos, em suas costas. Ganham beijos rápidos de boa noite depois do sol quente e felicidades forçadas no bar mais próximo.
Uma sociedade que não é capaz de ver com a mente, onde a razão prevalece no medo e a fome, de não saber o que, acompanha a gente hora após hora, terminal após terminal. Esperando chegar não se sabe onde, sabe-se sequer o porque.
Uma gente que aprende a ignorar, já que assim é constantemente tratada. Que perde o valor no dinheiro. Que destrói valores por valores. Que finge sabedoria. Que engana a si próprio num palco onde a platéia não quer vê-los.
E ainda escuto por aí algo relacionado a “democracia”, quando realmente, vivem em uma ditadura de idéias. Programados, previsíveis, definidos, pior, pré-definidos. A favor da estupidez, da mediocridade.
Sigam meus jovens, sigam. Encontrem nas drogas o caminho, crianças, comemorem seus novos brinquedos, senhores, em celebração ao seu novo negocio. Um brinde!
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